quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Educação Artística









Um pouco da vida de Aleijadinho  



      Aleijadinho (Antônio Francisco Lisboa) nasceu em Vila Rica no ano de 1730 (não há registros oficiais sobre esta data). Era filho de uma escrava com um mestre-de-obras português. Iniciou sua vida artística ainda na infância, observando o trabalho de seu pai que também era entalhador.
      Por volta de 40 anos de idade, começa a desenvolver uma doença degenerativa nas articulações. Não se sabe exatamente qual foi a doença, mas provavelmente pode ter sido hanseníase ou alguma doença reumática. Aos poucos, foi perdendo os movimentos dos pés e mãos. Pedia a um ajudante para amarrar as ferramentas em seus punhos para poder esculpir e entalhar. Demonstra um esforço fora do comum para continuar com sua arte. Mesmo com todas as limitações, continua trabalhando na construção de igrejas e altares nas cidades de Minas Gerais.
      Na fase anterior a doença, suas obras são marcadas pelo equilíbrio, harmonia e serenidade. São desta época a Igreja São Francisco de Assis,  Igreja Nossa Senhora das Mercês e Perdões (as duas na cidade de Ouro Preto).
      Já com a doença, Aleijadinho começa a dar um tom mais expressionista às suas obras de arte. É deste período o conjunto de esculturas Os Passos da Paixão e Os Doze Profetas, da Igreja de Bom Jesus de Matosinhos, na cidade de Congonhas do Campo. O trabalho artístico formado por 66 imagens religiosas esculpidas em madeira e 12 feitas de pedra-sabão, é considerado um dos mais importantes e representativos do barroco brasileiro. 
      Suas obras mistura diversos estilos do barroco. Em suas esculturas estão presentes características do rococó e dos estilos clássico e gótico. Utilizou como material de suas obras de arte, principalmente a pedra-sabão, matéria-prima brasileira. A madeira também foi utilizada pelo artista.Ele morreu pobre, doente e abandonado na cidade de Ouro Preto no ano de 1814 (ano provável). O conjunto de sua obra foi reconhecido como importante muitos anos depois. Atualmente, Aleijadinho é considerado o mais importante artista plástico do barroco mineiro.
                                                      Principais obras de Aleijadinho:
Talha
- Retábulo da capela-mor da Igreja de São Francisco em São João del-Rei
- Retábulo da Igreja de São Francisco de Assis em Ouro Preto
-  Retábulo da Igreja de Nossa Senhora do Carmo em Ouro Preto
Arquitetura
- Projetos de fachadas de duas igrejas (Igreja de São Francisco em São João del-Rei e Nossa Senhora do Carmo em Ouro Preto).
Escultura
- Conjunto de esculturas do Santuário do Bom Jesus de Matosinhos (incluíndo as mais conhecidas: "Os Doze Profetas").



Educação Física

Qualidade de vida
        Nas últimas décadas houve uma intensificação dos estudos acerca das cidades médias. Tais cidades ocupam posição de destaque na hierarquia urbana e são conhecidas, dentre outras características,por apresentarem uma qualidade de vida superior. Dentre as diversas propostas de mensuração da qualidade de vida, destaca-se o IDH-M (índice de desenvolvimento humano municipal), uma adaptação do IDH, produzido pela Fundação João Pinheiro e seus parceiros. Trata-se de um índice que visa representar a complexidade das condições de vida dos municípios, tomando-se como base as dimensões renda,longevidade e educação. O presente trabalho, com base em análises
estatísticas e mapeamento coroplético, compara o IDH-M de 1991 e 2000, e suas componentes,entre as diversas classes de cidades mineiras, incluindo as metropolitanas, do colar metropolitano,centros regionais, cidades médias de nível superior, cidades médias propriamente ditas, centros emergentes e pequenas cidades. Os resultados revelam que algumas categorias intermediárias da rede urbana mineira demonstram IDH-M superior, corroborando os postulados teóricos acerca das cidades médias.
      Na hierarquia urbana mineira, um grupo de cidades tem ganhado notoriedade nos
estudos urbanos realizados, principalmente, por universidades e instituições de planejamento.
Tratam-se das cidades médias. Elas se destacam por cumprirem um importante papel, enquanto organismos urbanos intermediários,na configuração da rede urbana estadual.
      Ao longo da história de Minas Gerais,do ponto de vista demográfico, esse Estado se
caracterizou como um grande expulsor de população, principalmente para a Região
Metropolitana da sua capital, ou para outros grandes centros do Sudeste (Arruda e Amorim Filho, 2003). O crescimento dessas áreas trouxe consigo grandes problemas, tais como:
poluição, trânsito caótico, aumento das taxas de crimes, dificuldades de atendimento às
demandas de serviços públicos, enfim, uma miríade de problemas que são percebidos nas
grandes cidades hodiernas.
       Por outro lado, mais recentemente, nota-se uma mudança nesse processo. Os fluxos
migratórios, que antes eram mais intensos em direção aos grandes centros, agora se
caracterizam pela movimentação intra-regional e de curta distância, principalmente em direção às cidades médias, que vêm funcionando como barreiras contra a saturação dos centros maiores (Arruda e Amorim Filho, 2002). Uma outra característica dessas cidades se refere ao seu aspecto integrador entre as cidades de nível inferior e as cidades de nível mais elevado na hierarquia urbana.
       Às características das cidades médias acima mencionadas, somam-se outras que
somente ganharam notoriedade nos últimos anos. São aspectos que fazem parte de um
conjunto de valores da sociedade contemporânea, sociedade essa que convive
com os grandes problemas dos centros urbanos e que passam a exaltar aspectos como a
percepção dos lugares, a busca por identidades individuais e coletivas, lugares que apresentam maiores fluxos turísticos e, principalmente, lançam-se na busca de condições que possibilitem uma melhor qualidade de vida.
         No que se refere à qualidade de vida, em detrimento da existência de critérios subjetivos intrínsecos ao imaginário humano, existem trabalhos que procuram dotá-la de um caráter mais científico. Dentre essas abordagens,merece destaque o IDH-M (índice de
desenvolvimento humano municipal), uma adaptação do IDH, produzido pela Fundação
João Pinheiro e seus parceiros. Trata-se de um índice que visa representar e medir a
complexidade das condições de vida dos municípios,tomando-se como base as dimensões renda, longevidade e educação.
Diante da relevância dos estudos sobre qualidade de vida, o presente trabalho visa
comparar o IDH-M de 2000, e suas componentes, entre as diversas classes de cidades mineiras, incluindo as metropolitanas,do colar metropolitano, centros regionais,
cidades médias de nível superior, cidades médias propriamente ditas, centros emergentes e pequenas cidades.

Filosofia e Sociologia

Encontra-se atualmente em condição razoável de conservação,o maior problema é a falta de informação,os moradores não sabem da importância histórica da Igreja,por esse motivo depositam lixo nos arredores da construção,o governo e as autoridades políticas também não se interessam e não fazem nada para mudar a situação.

Já em Minas Gerais a população conhece sua história e tem orgulho do seu passado,com ajuda do governo e parceria com o IPHAN, procuraram preservar e reformar seus prédios,e através desse movimento ,podemos ter noção exata da riqueza dos detalhes e sentir como era a realidade da época.

Inglês

Minas Gerais está entre um dos estados que mais recebe turistas no Brasil. Apenas as cidades históricas estão preparadas para receber os turistas, principalmente os de língua inglesa. Possui guias que falam diversas línguas e, em diversos lugares as placas de sinalização com tradução para o inglês e o espanhol estão presentes.
  • Ouro Preto
Ouro Preto foi a primeira cidade brasileira a ser declarada Patrimônio Histórico e Cultural da Humanidade pela UNESCO. Apesar de ter a maior parte do intenso fluxo turístico focado na arquitetura e importância histórica, o município possui um rico e variado ecossistema em seu entorno, com cachoeiras, trilhas seculares e uma enorme área de mata nativa. Ouro Preto também se destaca pela atividade cultural. Além de ser um "museu a céu aberto", a cidade tem instituições que guardam acervos variados como o Museu das Reduções, Museu do Chá, Museu de Ciência e Técnica da Escola de Minas, Museu da Inconfidência, Museu da Música, Museu Casa dos Contos, Ludo Museu, Museu do Oratório, Museu Casa Guignard, Museu de Farmácia, Museu de Arte Sacra do Pilar, Museu Aberto Cidade Viva e Museu Aleijadinho além do Museu do Ouro, onde são encontradas diversas pedras preciosas.

Geografia

São João Del Rei

  • Clima
O clima caracteriza-se por verões quentes e úmidos, possuindo média térmica anual de 19,2º C, Julho é considerado o mês mais frio (média de 15,5ºC) e Fevereiro o mês mais quente (média de 22,2ºC).
  • População
O município possui elevado índice de desenvolvimento humano em relação ao país, com 0,816.
  • Hidrografia

São João del-Rei está inserida na bacia do rio Grande, sendo o rio das Mortes o principal entre os rios que banham a cidade.
No entorno da cidade há dois lagos de usinas hidrelétricas:
  • Usina Hidrelétrica de Itutinga - CEMIG Geração e Transmissão
  • Usina Hidrelétrica de Camargos - CEMIG Geração e Transmissão
A distribuição da energia elétrica na cidade é de responsabilidade da CEMIG Distribuição (Distrito São João del-Rei).

  • Rios
Rio Elvas | Rio Carandaí | Rio das Mortes Pequeno | Rio das Mortes

  • Relevo
A sede do município se localiza num grande vale, entre a Serra de São José (leste) e a Serra do Lenheiro (oeste).
Formações rochosas
Serra do Lenheiro | Serra de São José
Ponto culminante do município
Morro do Chapéu, Distrito de Emboabas - 1.338m (altitude)
  • Vegetação
São João del-Rei possui uma diversidade ecológica grandiosa, com uma biodiversidade representativa de alguns ecossistemas importantes do bioma Mata Atlântica e Cerrado. No seu relevo, formado pelas serras do complexo da Mantiqueira, observa-se uma vegetação de cerrado, com a presença de campos limpos nas partes mais altas.
  •  Fauna
Apresenta um potencial notável para a avifauna, onde é possível encontrar espécies representativas de alguns ecossistemas importantes dos biomas Mata Atlântica e Cerrado. Destaque para o Jacu, Araras (Aratinga Leucophtalmus), Saíra-Dourado (Tangara Cyanoventris). Entre os mamíferos, encontramos grandes quantidades de macacos que alegram e dão um toque especial ao turismo local, como o Sauá (Callicebus Personatus) e os sagüis-de-tufo-preto (Callithrix Penicillata).
  • Saneamento básico
Na cidade há dois prestadores de serviços de saneamento básico:
  • Departamento Autônomo Municipal de Água e Esgoto - DAMAE
  • Companhia de Saneamento de Minas Gerais - COPASA: nos bairros que compõem a Regional Colônia do Marçal (Zona Norte da cidade).
Ouro Preto

Geografia

Altitude média: 1.116m. O ponto mais alto é o Pico do Itacolomi, com 1.722m
Rios: nascentes do Rio das Velhas, Piracicaba, Gualaxo do Norte, Gualaxo do Sul, Mainart e Ribeirão Funil.
Clima
Clima: Tropical de altitude úmido, característico das regiões montanhosas com chuvas durante os meses de dezembro a março, geadas ocasionais em junho e julho.



Temperatura:
  • Média anual: 17,4 °C
  • Média Máxima: 22,6 °C
  • Média Mínima: 13,1 °C
  • Mínima 4 °C em junho/julho (ás vezes menos)
  • Máxima 28 °C em janeiro

Vegetação

Ouro Preto abriga campos rupestres, matas de Araucaria (Pinhais), florestas de candeias e possui grandes áreas remanescentes da Mata Atlântica.
A vegetação predominante de Ouro Preto é o Cerrado.

Relevo

O relevo varia muito: de Amarantina(700m) aos mais de 1700 m do Pico do Itacolomi. O relevo acidentado não favorece as atividades agropastoris. Caracterizam-se as indústrias extrativas de minério e pedras.
A cidade de Ouro Preto enfrenta hoje grandes problemas, no tocante à sua expansão e crescimento urbano, devido à carência de áreas em condições adequadas para construção. Atualmente Ouro Preto sofre as conseqüências da ocupação inadequada do espaço urbano, em função do povoamento excessivo, da falta de áreas para expansão e da concentração da população de baixa renda em torno dos rios, córregos e zonas da periferia do núcleo urbano. Até mesmo, na região central, que é ocupada por pessoas de melhores condições sócio-econômicas, a negligência quanto ao risco de movimentos em encostas é notória, um exemplo é o problema de ocupação de encostas no Morro do Curral.

Congonhas

Localiza-se entre serras, A região é atravessada pelo rio Paraopeba e seu afluente, o rio Maranhão (em cujas margens se fundou o arraial primitivo), que recebe as águas dos riachos Santo Antônio, Goiabeiras e Soledade.
 O solo é rico em minério de ferro de alto teor. O município possui como maior fonte de renda a extração mineral e a indústria metalúrgica com destaque para a mina de Casa de Pedra (Companhia Siderúrgica Nacional- CSN) e a Mina da Fábrica (antiga Ferteco Mineração S/A, hoje incorporada à CVRD).
Vegetação
 O nome Congonhas vem do tipo de vegetação encontrada nos campos, uma planta que os índios chamavam Congõi, que em tupi significa "o que sustenta, o que alimenta." Nada mais sugestivo.
Clima Tropical de altitude
Temperatura média 22°C
Principais rios: Maranhão e Rio Preto.
Bacia:Bacia do São Francisco




Tiradentes
Seus números
Índice de Desenvolvimento Humano (IDH): 0,773 (PNUD - 2000)
Principais Atividades Econômicas: 
turismo, comércio, agricultura
Relevo: planalto com ondulações (montanhas)
Clima:
tropical de altitude

Temperatura Média Anual:
23°C


Clima
O clima no município é típico tropical de altitude úmido. Os verões são quentes e chove com mais frequência. No inverno as temperaturas caem. A topografia da região, muito montanhosa e escarpada propicia a formação de bolsões de ar frio e neblina. O fenómeno é bastante visível ao amanhecer.
 

Biologia


Os escravos e a até os trabalhadores de mão-de-obra paga trabalharam nas minas de ouro e pedras preciosas da época da explosão do ouro e a sua decadência,  trabalhavam em condições desfavoráveis, inalando  metais pesados, adquirindo doenças respiratórias, como pneumoconiose e asbestose doenças dos pulmões que ficam enrijecidos com a inalação destas substâncias, levando a uma morte lenta,  muitos conseguiram sim, sobreviver durante alguns anos,a base de medicamentos da época, porém não viveram tanto quanto uma pessoa saudável para a época. As condições de trabalho precárias , má alimentação  e cargas exaustivas de tempo de trabalho com pouco descanso, contribuiram para uma expectativa de vida um tanto baixa nas localidades próximas as minas e também para os que trabalhavam nas mesmas.

Física

Cabos de alta tensão, postes, conexões de eletricidade já são parte da paisagem das cidades. Para a física, de um modo bem simples, energia é a capacidade de realizar trabalho. Só podemos realizar trabalho se tivermos energia.
Na hidroelétrica, é possível entender algumas questões da física, como o conceito de energia potencial. Nas hidrelétricas, ela está na água represada acima das turbinas, com altura suficiente para dar velocidade à queda d'água.

A energia potencial é toda aquela que pode ser armazenada, por exemplo, em uma mola, nos átomos, que tem energia potenciar elétrica, na água represada, na altura, temos energia potencial..

A energia cinética é energia da velocidade. Na hidrelétrica a energia potencial é armazenada, o desnível entre a água e a turbina faz com que essa energia potencial seja transformada em cinética e faça girar as turbinas. O giro é um tipo de energia cinética. É com movimento circular como este que o campo magnético se transforma em corrente elétrica.