História
Foi o marco inicial da colonização no Vale do rio Iguaçu, originando-se a partir da doação de terras ao Mosteiro de São Bento pela Marquesa Ferreira, em 1596.
Inicialmente, os monges beneditinos ergueram uma capela dedicada a Nossa Senhora das Candeias. No século XVIII, as terras passaram para as mãos da irmandade de N.Sra. do Rosário dos Homens Pretos.
A casa grande foi construída anexa à capela entre 1754 e 1757, constituindo um convento para abrigar padres em descanso ou afastados do sacerdócio. Era também sede da grande fazenda de São Bento, cuja atividade econômica baseava-se na produção de farinha e fabricação de tijolos.
Em 1921, o terreno foi desapropriado para sediar uma colônia agrícola.
Conservação Histórica
Em 1993, a capela desabou e hoje, em ruínas, funciona precariamente em parte do casarão o Patronato São Bento, com apenas uma escola primária e algumas oficinas de trabalho escolar mantidas pela Diocese de Duque de Caxias.
A importância religiosa, cultural e por não dizer econômica, que representou a Fazenda e Mosteiro de São Bento para as pragas da Baixada Fluminense, torna-se aos nossos olhos e sentimentos pátrios um crime extremamente trágico e hediondo ao patrimônio e à memória do povo da baixada.
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